CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO

Supermercados não podem comercializar medicamentos

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No último dia 18, o Diário Oficial da União trouxe a publicação do veto da presidenta Dilma Rousseff à venda de medicamentos isentos de prescrição (MIP) para uso em supermercados, armazéns, empórios, lojas de conveniência e similares.  A decisão era intensamente aguardada por farmacêuticos de todo o país, que nos últimos dias se mobilizaram (especialmente nas redes sociais) pedindo à presidenta que vetasse o dispositivo incluído na Medida Provisória 549/11, que, uma vez aprovado, seria um incentivo à automedicação irresponsável.

 

O dispositivo constava de MP aprovada no Congresso e cujo objeto principal concedia isenção fiscal de PIS/Pasep e Cofins para produtos destinados a portadores de deficiência física. Essa parte do texto foi sancionada pela presidenta.

 

Para o presidente do CRF-SP, dr. Pedro Menegasso, o veto da presidenta Dilma no artigo 8º da MP 549/11 representa uma grande conquista de toda a categoria farmacêutica. “Parabéns a todos pela grande mobilização. Uma categoria unida, mostra sua força e o valor que tem para saúde pública“.

 

Dilma Rousseff argumentou no texto enviado ao Congresso que explicava as razões do veto que a liberação “dificultaria o controle sobre a comercialização”. “Ademais, a proposta poderia estimular a automedicação e o uso indiscriminado, o que seria prejudicial à saúde pública.” Os ministérios da Saúde e da Justiça opinaram a favor do veto.

 

Além da desoneração para itens voltados para pessoas com deficiência, a medida também tratava sobre rotulagem das embalagens de papel destinado à impressão de livros e periódicos e isenção de impostos para materiais esportivos sem similar nacional.

 

Fonte: Ascom CRF-SP com UOL e G1

 

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