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Resistência do câncer a medicamentos é desvendada

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O pior pesadelo do paciente oncológico é passar por um tratamento longo e difícil, quase sempre acompanhado por fortes efeitos colaterais e, depois de um período de remissão, a doença voltar. Mais grave ainda é quando o quimioterápico para de surtir efeito — o tumor cria resistência e o medicamento se torna incapaz de matar as células malignas. Tida como um dos maiores desafios na abordagem terapêutica do câncer, a falta de resposta, contudo, poder ser contornada no futuro, segundo dois artigos sobre um mesmo estudo publicados na revista Nature. Pesquisadores americanos descobriram a fonte do problema, o que terá implicações extremamente importantes para os portadores da doença.

De acordo com Todd Golub, diretor do Instituto Broad e pesquisador do Instituto de Câncer Dana-Farber e um dos autores dos artigos, até agora, a ciência estava olhando apenas para uma parte da questão, deixando de lado o aspecto mais importante. “As pesquisas se concentram no mecanismo de resistência das células cancerosas. Isso é crucial para entendermos o comportamento da doença. Mas tínhamos de ir além. Você não pode pegar um tecido, escolher só o que vai mal e jogar no lixo o restante. O câncer envolve uma rede complexa”, afirma.

Ele conta que, ao estudar a resistência contra os medicamentos, é preciso considerar o microambiente do tumor — tecidos e vasos sanguíneos sadios que, por estarem próximos à área doente, interagem com ela. Os resultados do estudo indicaram que são justamente as células saudáveis que ajudam as cancerosas a desenvolver a resistência aos medicamentos. “Isso parece um paradoxo”, reconhece. “Mas temos de lembrar que as células trabalham juntas, incessantemente. Há trocas de substâncias entre elas o tempo todo.”

Leia matéria completa em http://www2.correiobraziliense.com.br/euestudante/noticias.php?id=30734

Fonte: Correio Braziliense.

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