Cresce no país o consumo de medicamentos falsificados ou irregulares, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Somente nos dois últimos anos, cerca de 350 toneladas de medicamentos foram apreendidos. O problema levou a instituição a criar uma campanha para alertar a população sobre os riscos que o uso de medicamentos falsificados ou irregulares oferece à saúde. “Mas é preciso também que outros setores participem desse movimento”, diz o diretor da PBMA – Associação Brasileira das Empresas Operadoras de PBM (Programa de Benefício em Medicamentos), Pierre Schindle.
Pelo PBM, as empresas oferecem aos seus funcionários subsídio para a compra de medicamentos que podem chegar a até 100% do valor de venda (embora a média praticada por aqui seja de 50%). Segundo a PBMA, em 80% das empresas que já oferecem este benefício para os seus empregados no Brasil, o subsídio é descontado na folha de pagamento. “Mas há outras formas de gerir esse benefício. Cada empresa pode optar pela que for mais conveniente”, explica Schindler.
A PBMA acredita que, com a popularização do benefício por aqui, cresça o número de empresas interessadas em subsidiar medicamentos para os seus funcionários. A expectativa é a de que até 2017 o Brasil tenha cerca de 20 milhões de beneficiários.
Fonte: Investimentos e Notícias – SP