CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO

Sincofarma orienta sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos

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O Sincofarma/AL, com o apoio do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac/IFEPD, promoveu, hoje (16), na unidade do Sesc Poço, um café da manhã com os empresários e distribuidores do comércio varejista de produtos farmacêuticos. A iniciativa teve como objetivo divulgar a importância do tratamento aplicado aos resíduos sólidos e sua correta destinação no setor.

Na abertura do evento, o presidente do Sistema, Wilton Malta, enalteceu a iniciativa do Sincofarma e reforçou entre os participantes o papel das três entidades, convidando-os a conhecerem de perto o trabalho desenvolvido por elas. Enfocando a importância do setor farmacêutico para a economia, o presidente do Sincofarma, José Antônio Vieira, disse que o segmento foi responsável por movimentar R$ 25 bilhões em 2012. O volume foi gerado por 65 mil farmácias e, destas, cinco mil foram responsáveis por 38% deste valor.

Ante aos números, Vieira ressaltou a necessidade das farmácias independentes se modernizarem. “Para sobreviver no mercado, devemos estar prontos para atender às novas exigências, tantos as legais quanto às dos consumidores. Hoje, a informação é primordial e a nossa ideia ao proporcionar esse café da manhã é, além de orientar sobre a política de resíduos sólidos, fazer com que os empresários sejam multiplicadores deste assunto”, enfatizou, acrescentando que os distribuidores são um elo forte nesse processo.

Resíduos

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) sólidos vem sendo discutida há duas décadas, mas apenas em 2010 houve a promulgação da Lei 12.305, a qual atribui responsabilidades a todos os entes da cadeia produtiva. De acordo com Ismar Macário, consultor ambiental da Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente (Sempma) convidado a falar sobre o tema, a PNRS propõe uma gestão integrada e o gerenciamento dos resíduos e um sistema de logística reversa, além da redução, reutilização e reciclagem.

Para o consultor, além do empresariado é preciso a conscientização da sociedade, pois cerca de 60% do lixo produzido de uma forma geral pode ser reciclado, mas isso ocorre com apenas 5% do montante. “O Brasil é o segundo maior reciclador do mundo. Pergunto: isso ocorre por consciência ou necessidade? A resposta é necessidade. Apesar de ser uma colocação para se orgulhar isto não ocorre porque a situação está invertida“, lamentou.

Abordando o setor farmacêutico, o palestrante falou sobre o princípio do poluidor pagador, a coleta seletiva, o gerenciamento de resíduos e o custo que envolverá essa adequação. “Implantar a logística não é uma tarefa fácil, mas pela lei deve acontecer”, relembrou Macário.

Pensando em auxiliar nesse processo de adequação, o Senac irá promover dois cursos realizados por meio do Programa Senac de Gratuidade (PSG): Atualização para balconista de farmácia e Gerenciamento de resíduos. Este último poderá ser desmembrado em dois, focando especificamente nos colaboradores das farmácias ou nos farmacêuticos.

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