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Março Amarelo: É o mês de destacar a endometriose, que atinge uma em cada dez mulheres no Brasil.

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A Organização Mundial da Saúde estima que 180 milhões de mulheres são diagnosticadas com endometriose no mundo. Destas, sete milhões são brasileiras. A doença afeta de forma significativa a fertilidade. Ela surge quando o tecido endometrial se implanta fora do útero, provocando reação inflamatória e dor, levando à formação de aderências pélvicas que distorcem a anatomia local e acarretam a disfunção perineal – o que afeta a capacidade reprodutiva. Com a finalidade de promover a conscientização da sociedade sobre o tema, foi criado o “Março Amarelo”, campanha nacional para debater os sinais, sintomas, prevenção, diagnóstico e tratamento da endometriose.

A advogada, Giovanna S. de Oliveira, 47, conta que teve sua vida mudada devido à doença. Aos 13 anos de idade, começou a sentir os primeiros sintomas e relata as dificuldades que enfrentou até seu diagnóstiO debate sobre o tema traz esperança para mulheres como Giovanna, que por anos suportaram as dores dos sintomas e que viram seus sonhos da maternidade abalados. Antes de se mirar a recuperação da possibilidade de gravidez, o tratamento clínico para os sintomas dolorosos da endometriose é mais ou menos padrão. O tratamento habitualmente começa pela interrupção do ciclo menstrual. Para isso, são usadas pílulas anticoncepcionais de modo contínuo, ou seja, sem pausas para menstruar. Também podem ser usados progestagênios isolados, hormônios injetáveis, implantes ou DIU que libera progesterona. Mas, se além disso, o objetivo do tratamento é resgatar a capacidade de engravidar, o caminho também pode ser muito bem-sucedido. A especialista em reprodução humana e membro da diretoria da SBRA Hitomi Nakagava fala da importância de um mês dedicado a tratar da endometriose. “Vários fatores têm levado a um aumento na detecção da endometriose e, sem dúvida, a conscientização da sua existência, com informações sobre suas repercussões, fará muitas mulheres não sofrer por tanto tempo, sem assistência adequada”.co. “Na época não se falava em endometriose. Lidei com a falta de informação e empatia da classe médica e das pessoas que julgam que era exagero, dengo ou que era normal. Não é normal sentir dor que te faz contorcer – você não dorme, não come e fica com um fluxo menstrual descomunal, que nem os absorventes noturnos dão conta”, explica.

O debate sobre o tema traz esperança para mulheres como Giovanna, que por anos suportaram as dores dos sintomas e que viram seus sonhos da maternidade abalados. Antes de se mirar a recuperação da possibilidade de gravidez, o tratamento clínico para os sintomas dolorosos da endometriose é mais ou menos padrão. O tratamento habitualmente começa pela interrupção do ciclo menstrual. Para isso, são usadas pílulas anticoncepcionais de modo contínuo, ou seja, sem pausas para menstruar. Também podem ser usados progestagênios isolados, hormônios injetáveis, implantes ou DIU que libera progesterona. Mas, se além disso, o objetivo do tratamento é resgatar a capacidade de engravidar, o caminho também pode ser muito bem-sucedido. A especialista em reprodução humana e membro da diretoria da SBRA Hitomi Nakagava fala da importância de um mês dedicado a tratar da endometriose. “Vários fatores têm levado a um aumento na detecção da endometriose e, sem dúvida, a conscientização da sua existência, com informações sobre suas repercussões, fará muitas mulheres não sofrer por tanto tempo, sem assistência adequada”.

Fonte: https://site.abcfarma.org.br

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