No período dos últimos 12 meses, o faturamento alcançou R$ 57 bilhões. Só os medicamentos genéricos foram responsáveis por uma receita de R$ 13,5 bilhões – 23,7% do total.
O resultado anual do mercado brasileiro deverá apresentar números semelhantes.
O crescimento na casa dos dois dígitos vem na esteira do baixo nível de desemprego do País, de acordo com o presidente-executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), Nelson Mussolini.
“Pessoas que estão trabalhando cuidam melhor da saúde. Qualquer problema, podem ir à farmácia ou ao pronto-socorro. O segmento de planos de saúde também tem se beneficiado com isso”, afirma o executivo.
Apesar da expansão, Mussolini afirma que as farmacêuticas estão perdendo rentabilidade em decorrência do preço da mão de obra e da carga de tributos.
Enquanto o preço médio dos medicamentos subiu 4,5% neste ano e 3,7% em 2012, o salário do trabalhador avançou 8,5% e 8%, respectivamente.
Fonte: Folha de S. Paulo