O reajuste de preços autorizado pela Cmed tem valor médio de 4,59%, mas varia entre três categorias diferenciadas de medicamentos.
Elas e seus respectivos índices são definidos segundo o nível de competição dos medicamentos nos mercados, a partir do grau de participação dos genéricos nas vendas. Quanto maior a presença dos genéricos, maior a concorrência no setor e menores os ganhos de cada empresa, o que eleva o repasse inflacionário ao consumidor.
Categoria 1: É a categoria que tem maior participação de genéricos (genéricos têm faturamento igual ou superior a 20%) e, portanto, um teto mais alto de reajuste: 6,31%;
Categoria 2: É a categoria que tem participação média de genéricos (representam entre 15% e 20% do faturamento), portanto, têm um teto de reajuste médio: 4,5%;
Categoria 3: É a categoria com menor participação de genéricos (inferior a 15% do faturamento) e, portanto, com menor concorrência de mercado e mais baixo índice de reajuste: 2,7%.
O reajuste de preços afetará todos os medicamentos que têm o preço tabelado pelo governo, inclusive os genéricos. Portanto, é uma medida que afeta o varejo como um todo: tanto os PDVs, que precisam se preparar com rapidez para oferecer os preços corretos e não ter prejuízos, como também os consumidores, que sentirão no bolso a diferença, em especial aqueles que necessitam de medicamentos de uso contínuo.
Fonte: Guia de farmácia